
Na nossa primeira viagem a Nova Iorque (NY) um dos pontos que marcou a visita foi a subida ao cimo do Rockefeller Center (o Empire State Building foi um bocado desilusão, mas são opiniões). Não é à toa que lhe chamam o “Topo do Rochedo”. É de facto deslumbrante a vista que se tem lá de cima do terraço cimeiro do edifício. Além de alta (hello!?) é totalmente abrangente, i.e. 360º em redor. Estando nós no meio do terraço conseguimos apenas com um movimento circular do tronco e cabeça vislumbrar a milhas de distância. E também observar a cidade ali ao lado como se estivéssemos em vôo, qual Ícaro dos tempos modernos. É de facto de cortar a respiração.
Um dos pormenores curiosos que se vêm do cimo são os inúmeros cilindros em madeira com cobertura cónica que pululam no topo dos prédios de NY. Quem gosta de ver os episódios da série de televisão CSI-NY sabe do que se trata. De facto para um forasteiro, e ademais europeu, aquilo deixa-nos um bocado na dúvida sobre a sua verdadeira utilidade, apesar da óbvia função a que se destinam: depósitos de água. Afinal em Lisboa, ou Londres, ou Paris, ou qualquer outra cidade europeia eles não existem.
Mas voltemos às vistas. Em Paris dizem que a melhor vista da Torre Eiffel é do topo da Tour Montparnasse. Talvez seja verdade, não sei. O que posso dizer é que a melhor vista do Empire State Building é mesmo do alto do ‘Top of the Rock’. Ainda por cima o Empire sobressai por não ter nenhum edifício à volta que lhe faça sombra, e visto ‘em pé de igualdade’ brilha muito mais assim.
Este terraço foi aberto ao público recentemente (2005) depois de estar fechado para obras desde 1986. O nome que lhe deram é apropriado pela semelhança com o convés de um paquete: observation deck. Por isso não se esqueçam, quando forem à ‘cidade que não dorme’ esquecem lá o edifício mais alto da cidade. Entrem mesmo é no arranha-céus de Rockefeller Plaza e ‘up up and away’ até ao topo para ter a vista que realmente conta no observation deck ou ‘Top of the Rock’.
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